Documentos super antigos, mitos e outros elementos estão na origem da literatura de fantasia, com destaque para obras clássicas como Odisseia, na Grécia do século VIII a.C, e Divina Comédia, já no ano de 1304. O gênero passou por transformações até se tornar o que conhecemos hoje, a Fantasia Moderna. É o livro O poço no fim do mundo, de William Morris, que marca o seu início.
Autores como Lord Dunsany e as Revistas Pulp cultivaram a fantasia na passagem do século XIX ao XX, e o gênero ganha sua primeira publicação exclusiva com o lançamento da Weird Tales, primeira revista voltada exclusivamente para o gênero, em 1923. Nos anos 50, nasce a High Fantasy, ou Alta Fantasia, entre outros subgêneros que compõem clássicos como O senhor dos anéis e O Hobbit.
Características das obras de fantasia
O que une todas essas narrativas é a fuga da realidade e imaginação de outros universos, onde em geral os personagens experimentam fenômenos sobrenaturais e mágicos. Alguns mundos fantásticos contêm elementos do medievalismo, como castelos, cavaleiros, reis, espadas e feitiços, outros envolvem grandes criaturas, mágica e super poderes, ou são baseados em lendas e mitos regionais.
No entanto, a fantasia não é igual a lendas e mitos ou contos de fadas. Apesar de também incluirem magia e misticismo, esses dois outros tipos de história em geral acontecem em uma realidade similar à nossa. Já o gênero fantástico cria um universo paralelo, com seus próprios ambientes e outras leis. A série Harry Potter é um dos seus principais e mais populares exemplos contemporâneos.
História da literatura de aventura
A aventura nasce a partir da ficção, como um subgênero popular, em meados do século XIX, impulsionada pelo desenvolvimento do nível de alfabetização da população. As obras Treasure Island (1883), de Robert Louis Stevenson, e King’s Solomon Mines (1886), de Rider Haggard (1856-1925), são apontadas como os textos clássicos e pioneiros do romance de aventuras.
No entanto, é possível encontrar as características da literatura de aventura antes desses livros, nas histórias de aventuras marítimas do século XVIII, como Robinson Crusoe (1719), de Daniel Defoe, ou Gulliver’s Travels (1726), de Jonathan Swift. Afinal,o protagonista aventureiro passa por situações de riscos tão grandes ou próximas à morte. Não por acaso, o nome que dá significado ao gênero refere-se a uma ação em que se corre perigo.
Especificidades do gênero de aventura
Por isso, o personagem de uma aventura experimenta viagens, desafios excitantes e situações difíceis: a narrativa está intimamente relacionada com o ato de explorar e descobrir. A ação domina a história, e, por mais que haja a sucessão de eventos eletrizantes liderados pelo herói ou heroína, o leitor consegue se identificar sem muitas dificuldades com o contexto.
Todo protagonista de uma obra de aventura é uma pessoa ou grupo que enfrenta desafios grandes e tem uma jornada pela frente. Tudo acontece em ordem cronológica, mas jamais com monotonia: geralmente o ritmo é intenso. O responsável pela narração em geral é o próprio personagem que vive a história (narrador-personagem), ou pode ser um narrador-observador, que não faz parte da história.
Buobooks indica – fantasia:
Alfabetização
Um Mundo Chamado Alfabeto – Marco Hailer
A partir de 3 anos
Coleção Um Tema Só – Magali: Fábulas – Mauricio de Sousa
A partir de 5 anos
Lila E Matilha Em A Horta Guloseima – Fernanda de Oliveira e Guilherme Batista
A partir de 7 anos
Aladim E A Lâmpada Maravilhosa – Ciranda Cultural
A partir de 11 anos
Harry Potter E O Prisioneiro De Azkaban – J.K. Rowling
Adulto
Caraval – Stephanie Garber
Buobooks indica – aventura:
Alfabetização
O Piloto Que Parou O Tempo – Douglas Nogueira
A partir de 3 anos
Gulliver – Mauricio de Sousa
A partir de 5 anos
Julião, Tico E O Balão – Julian, Tico And The Balloon – Ana Paula De Abreu
A partir de 7 anos
Aventuras De Hans Staden – Monteiro Lobato
A partir de 11 anos
Caçadores De Tesouros – James Patterson
Adulto
Sherlock – As Aventuras De Sherlock Holmes – Arthur Conan Doyle
Deixe um comentário