O Dia Mundial do Veganismo foi criado em 1994, no 50º aniversário da The Vegan Society,  uma instituição de caridade educacional com sede no Reino Unido que fornece informações e orientação sobre o veganismo. A data foi instituída por sugestão de Louise Wallis, ex-presidente da organização, e foi neste contexto em que nasceram os termos “vegan” e “veganismo”.

Dois ex-membros da The Vegetarian Society UK, Donald Watson e Elise Shrigley, participaram da formação da The Vegan Society com George Henderson e Fay Henderson para diferenciar seu estilo de vida daquele dos vegetarianos. Watson declarou em uma entrevista para a revista Vegan Life em 2004 que convidou seus primeiros leitores a sugerir uma palavra mais concisa para substituir o vegetariano não lácteo. 

“Algumas sugestões bizarras foram feitas, como milkban, vitan, benevore, sanivore, beaumangeur e etc. Eu me conformei com minha própria palavra, vegana, contendo as três primeiras e duas últimas letras de vegetariano – o início e o fim de vegetariano. A expressão foi aceita pelo Oxford English Dictionary e ninguém tentou melhorá-la por enquanto”, afirmou Watson ao veículo.

O veganismo é uma filosofia e um modo de vida que busca banir – na medida do possível e praticável – tudo que envolve exploração e crueldade com os animais. Sejam as formas voltadas para alimentação, para roupas ou para qualquer outro propósito. Assim, o veganismo desenvolve e utiliza alternativas sem animais. Em termos dietéticos, denota a dispensa de todos os produtos derivados total ou parcialmente de animais. 

Em uma entrevista de 2011 para a Animal Rights Zone, Louise Wallis declarou saber que a The Vegan Society foi fundada em novembro de 1944, mas não sabia a data exata, então escolheu 1º de novembro porque gostou da ideia de coincidir com Samhain / Halloween e o Dia dos Mortos. Afinal, trata-se de um período de festas e celebrações tradicionais e auspiciosas. Coincide com o Dia de Todos os Santos característico da Igreja Católica.

A maneira mais fácil de comemorar a data é evitar carne nas refeições. É possível cozinhar a própria receita vegana (existem milhares de referências online que podem ser encontradas por meio da busca em mecanismos de pesquisa, no Pinterest ou Instagram), ou ir jantar com a família ou amigos em um restaurante vegano. O HappyCow é uma plataforma popular que localiza estabelecimentos veganos e vegetarianos. 

Além disso, a literatura é uma expressão artística e meio para aprofundar o conhecimento sobre veganismo. Em Diário de uma vegana, Alana Rox compartilha sua história e, principalmente, sua culinária: são 70 receitas fáceis e saborosas para todas as horas do dia. A autora também é a administradora do perfil The Veggie Voice, que tem mais de 300 mil seguidores nas redes sociais, e dona do café e restaurante Purana.co.