Médicos Educadores Daniela Leal

Médicos Educadores

A contribuição dos médicos à educação infanto-juvenil pode ser observada ao longo dos tempos, principalmente quando eles se dedicaram à procura de respostas aos desafios que lhes eram impostos: crianças misturadas a diversas anomalias em locais que abrigavam todo tipo de doente; dificuldades apresentadas pelas crianças durante os períodos escolares; percepção da pouca importância dada à pedagogia em conjunto com a medicina para o desenvolvimento e a aprendizagem; necessidade de criação de métodos e/ou testes para compreensão do diagnóstico dado a cada criança, entre outros. Apesar de, muitas vezes, a prática médico-pedagógica ter sido concebida como uma forma de evitar a “germinação de criminosos e desajustados”, ou mesmo como uma vertente preocupada com questões eugênicas e higienizadoras, nota-se que alguns médicos se destacaram ao longo da história com propostas inovadoras à educação, desmistificando a relação citada e garantindo o desenvolvimento e a aprendizagem de muitas crianças em instituições ou nos espaços escolares.