Daiana Garbin passou 22 anos odiando o próprio corpo. Sentia-se eternamente inadequada, desejava ser reta, seca. Só pele e osso. Tinha vergonha de si mesma e de seu descontrole diante da comida.

Encarou dietas hiper-restritivas, passou por três cirurgias plásticas, fez procedimentos estéticos agressivos e ficou viciada em remédios para emagrecer – sempre acreditando que um corpo magro lhe traria paz e felicidade.

Foi só depois de muito sofrimento que ela descobriu que a insatisfação profunda que sentia em relação ao corpo não era vaidade nem frescura: era doença.